Avaliação: ✰✰✰✰
Pacifc Rim:
Uprising – EUA, 2018
Direção: Steven S. DeKnight
Roteiro: Steven S. DeKnight, Emily Carmichael, Kira Snyder eT.S.
Nowlin.
Elenco: John Boyega, Scott Eastwood, Cailee Spaeny, Jing
Tian, Rinko Kikuchi, Charlie Day e Burn Gorman.
Sinopse: Dez anos após os eventos do primeiro
Círculo de Fogo, os Kaijus encontram um jeito de retornarem a Terra, obrigando
os jovens rebeldes Jake Pentecost e Amara a pilotarem os robôs gigantes Jaegers,
impedindo a invasão Kaiju.
O
primeiro Círculo de Fogo tinha sido
uma ótima experiência frente as loucuras visuais de Transformers e conseguiu trazer de volta toda a paixão por robôs
gigantes que lutam contra monstros
alienígenas que querem habitar o planeta terra. E aí que saltamos uns 10 anos após
os eventos do primeiro filme e vemos que o mundo ainda não se recuperou
totalmente do estrago consequente das batalhas travadas no filme anterior.
Com
isso, o jovem Jake Pentecost (John Boyega) contrabandeia peças sobressalentes
dos robôs defeituosos, mostrando um rapaz que não gosta de seguir ordens. Então
ele acaba conhecendo Amara (Cailee Spaeny), uma garota solitária que constrói
robôs a partir de peças velhas. Levados para o centro de treinamento Jaeger, a
equipe responsável descobre que uma nova fenda se abriu e que os Kaijus estão
voltando, ameaçando mais uma vez a Terra.
Por
mais que Boyega seja carismático, rapidamente todo seu dilema inicial
envolvendo o passado com seu pai e sua eventual rebeldia dão espaço a um personagem
disciplinado e com postura de herói, já Amara possui os mesmos dilemas que
aqueles enfrentados por Mako (Rynco Kickuchi), que, aliás, está de volta. Quem
estão de volta também são os cientistas Newt (Charlie Day) e Hermann (Burn
Gorman), também responsáveis pelo tom mais cômico do filme, com o detalhe de
que Newt esconde um grande segredo que prefiro não revelar.
De
modo geral, Círculo de Fogo – A Revolta
retoma o visual conhecido do filme anterior e adiciona desta vez espécies de
Kaijus-robôs, um conceito muito interessante. O destaque é que em vez de
utilizar adultos nas missões, aqui vemos uma equipe de adolescentes e também a
coragem de mostrar a morte de um deles, tirando um pouco a sensação de uma simples
aventura e enfatizando a dureza da destruição dos monstros da outra dimensão.
E
se visualmente o filme respeita o original de Gulhermo Del Toro (que aqui volta
como produtor), tudo fica ainda melhor na cena em que os personagens montam uma
estratégia em um plano sequência ao som do tema original composto por Ramin Djwaldi.
E não termina por aqui: o próprio filme já abre gancho para uma continuação.
Vem mais destruição por aí.
Por
Aquiman Costa
Sexta-feira,
4 de maio de 2018
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